quinta-feira, 21 de junho de 2012

invisíveis, inaudíveis, impalpáveis fragmentos

"quando sabemos que tudo 
é constituído de invisíveis . . . 
inaudíveis . . . 
impalpáveis fragmentos."

Tentarei divagar sobre esse intróito que" Mestre Fábio" gentilmente me presenteou

invisíveis, inaudíveis, impalpáveis fragmentos

Para um ser comum como eu
às vezes é difícil dissertar
mas quando se tem um amigo e "mestre" humilde
que tem olhos e ouvidos atentos...
ele (o mestre) indica a direção a ser seguida.

sem mais delongas tentarei dissertar sobre os fatos reais
sentimentos são invisíveis, leves e etéreos
e penso que sempre o serão
tocamos um corpo feminino, sentimos calor... perfume,
e muito mais ...
sensações e impalpáveis fragmentos
talvez de sentimentos não vividos...

invisíveis são todas as emoções intocáveis
que nossos olhos não vêem
mas o coração vê, ouve,

e grava em granito, para sempre...

inaudíveis são os sons da alma
que o ouvido humano não capta
nem jamais captará
mas que do coração amigo não escapa

ter o dom da palavra é para poucos
ter alguém que lhe dê a direção também
nessa noite de quinta
queria ter a companhia da "canelinha"
e do velho violão "avohai 46"
para compartilhar com o mestre
sobre o que em vão tentei tentei dissertar...

ficou a vontade,
faltou o fio inspirador
sem jamais se esquecer do intróito
que gentilmente me presenteou
agora deixo em aberto...,
a inspiração falhou... escasseou

talvez numa próxima jornada
na presença amiga
poderemos dissertar...
dialogar...
e tentar sacramentar o porque de tudo
o sentido da arte
o enígma do coração feminino...
o sentido da vida
e o porque da felicidade:

"quando sabemos que tudo
é constituído de invisíveis . . .
inaudíveis . . .
impalpáveis fragmentos."

Texto Fábio e Luiz