quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ordem, Desordem, Caos, e... ponto de vista



Até mesmo dentro da desordem...
Há uma ordem.

Embora seja caótica
Ela existe: A ordem!

Invisível,
Para quem não quer vê-la
E muito real,
Para quem a vive.

Ordem... desordem...
Depende do ponto de vista.

De quem vê...
Quem ouve...
De quem lê...
E de quem vive.

Seja na ordem,
Ou na desordem...
Descobri que dentro do caos
Há uma ordem !!!

E dentro dessa ordem
Há um caos disfarçado
mas tudo isso,  parece ser combinado.

A ordem respeita o caos.
E o caos parece zombar da ordem.
Mas ambos (se respeitam),
andam, trafegam... caminham... lado a lado...

Mirando um ao outro
Respeitando-se...  odiando-se (sempre)
Como os lutadores de UFC
Antes do duro e caótico combate!!!

Onde a ordem e imposta por um juiz
Que a detesta (a ordem) !!!
Idolatra a desordem...(obviamente)!!!
Porém penso que é regiamente pago...
Para tentar (em vão), manter a ordem!!!

Nós... nos... cama... coma...




A brisa leve nos levou
Mas não a todos nós...

O corpo estava na cama
Mas não em coma...

A mulher trafegava na rua
Mas vestia-se bem
Não estava nua...

Roubou e comeu o bolo de trigo,
Não de goma
Para não apanhar da mãe
Solicitou abrigo

Correu teve uma visão!!!
Sentiu um arrepio.

Calou-se não soltou nenhum pio!
Quedou-se na escuridão...
Do seu próprio pensamento.
Que vive intensamente
E não pára um momento.

A brisa leve nos levou
A todos nós...

Ao planeta dos sonhos e da grama.
Onde não existia coma...
Nem goma... drama...
Nem bolo nem trigo...

Mas sim abrigo
Sem arrepio
Onde o pio é somente o do pássaro canoro.
Não mais aquele cativo... prisioneiro.

Pois no planeta da brisa
Quem reina é a mente
Recheada de visões...
Nuvens brancas
E boas recordações

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Áspero Pensar


Às vezes é tão áspero o pensar
Que fere a pele de quem pensa.

Outrossim, o próprio não pensar
Fere a pele de quem não pensa
Ou tenta em vão não pensar.

Sabe-se porque o pensar fere?
Se, sendo imaterial e intocável, sempre.
Não possui forma de lâmina, nem de punhal, nem de unha...
Mas fere !!!

Explica-se porque um simples pensar pode:
Ferir... magoar...
Fazer sangrar...
Deixar cicatrizes...
E marcar corações???

Quando o pensar se torna palavras...
Frases inteiras, desconexas...
Talvez palavras bem intencionadas
Soando inexatas, aos ouvidos alheios
Podem ferir e tornar feios
Conceitos antes bonitos e amenos...

Talvez, sabendo-se ser áspero o pensar
Devêssemos lapidar nossas palavras... filtrá-las
Antes de pronunciá-las!!!
Para não ferir corações sensíveis
Que só merecem palavras doces... macias...

Como doces são os pensamentos
Quando se desprendem de suas Ásperas Peles.
Quando  sentam-se num canto
Para relembrar um velho canto
Que já veio voando  na brisa leve
Brisa essa... Que em vão tenta retirar
As asperezas do ainda sonhar...
de quem não consegue se livrar... das asperezas do pensar!!!