quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Nós... nos... cama... coma...




A brisa leve nos levou
Mas não a todos nós...

O corpo estava na cama
Mas não em coma...

A mulher trafegava na rua
Mas vestia-se bem
Não estava nua...

Roubou e comeu o bolo de trigo,
Não de goma
Para não apanhar da mãe
Solicitou abrigo

Correu teve uma visão!!!
Sentiu um arrepio.

Calou-se não soltou nenhum pio!
Quedou-se na escuridão...
Do seu próprio pensamento.
Que vive intensamente
E não pára um momento.

A brisa leve nos levou
A todos nós...

Ao planeta dos sonhos e da grama.
Onde não existia coma...
Nem goma... drama...
Nem bolo nem trigo...

Mas sim abrigo
Sem arrepio
Onde o pio é somente o do pássaro canoro.
Não mais aquele cativo... prisioneiro.

Pois no planeta da brisa
Quem reina é a mente
Recheada de visões...
Nuvens brancas
E boas recordações

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