Andando por uma rua virtual
Que existe em minha mente
Eu vi várias passagens
E idéias passantes, ligeiras.
Eu vi a pulga pequenina
Com seu pulo quilométrico
Vi a pinha
A rua e a lua
Vi a torneira que pinga
Vi o passarinho que pula
Vi a torneira da mente que joga fora idéias bobas
Que não desperdiça água
Mas sim, pensamentos lentos.
Então mudei o rumo dessa prosa desconexa.
Abri a torneira da mente que pensa largo, que pensa longe.
Que não desperdiça nada
Muito menos inspiração.
Abri a torneira de um lado da mente
Aquele lado que presta, que não tem aresta
Pois toda mente tem um lado obscuro
Que preferimos não mostrar
É melhor que fique no escuro (em segredo absoluto).
Mas toda mente tem um lado claro
Que a torneira não desperdiça nada
Que vê beleza numa flor murcha
(pois ela já foi bela, a flor)
Que admira o capim seco, ele já foi verde
Que aprecia a noite, pois ela já foi dia
Que aprecia o frio, ele já foi calor
Que vê beleza na rotina do dia-a-dia
Às vezes tão chato, e igual.
Mas a rotina não se faz sozinha,
Ela é o que você vive no dia-a-dia
Se a rotina é chata e sempre igual...
Mude!!! Pule! Tal qual pássaro inquieto.
Tal qual animal silvícola.
Quebre correntes e amarras.
Abra a torneira da mudança
Mude!!! Ouse!!! Tente!!!
Eu como ainda não ousei mudar...
Continuei andando
Pela rua virtual da minha mente pensante
E andando... me lembrei
Que Vi a pinha...
A pulga...
A torneira...
O pássaro...
A rua...
A lua...
E a vida passando.
Mas eu estava pensando e vivendo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário